segunda-feira, 5 de abril de 2010



“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.



Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.


Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.”

Is. 53:4-6



QUEM É JESUS CRISTO?

Passagem Bíblica:

Mateus 16: 13- 28.

1. Versículo para Memorizar: Mateus 16:15-16

"Perguntou-Ihes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. "

2. Textos de Referência: (FACILITADOR)
Mateus 1:18-25

Lucas 1:26-38 4.

3. Objetivos

Estar sempre preparado para responder corretamente quando alguém perguntar: "Quem é Jesus Cristo?”
Saber quem é Jesus e caminhar com ele sempre.

PERGUNTAS INDUTIV AS

Quanto ao nascimento de Jesus, como o nascimento dele diferiu, ou se diferenciou inteiramente do nosso?
(Mateus 1:18)

Qual é o significado de "Jesus"?
(Mateus 1 :21)

Qual é o outro nome de Jesus Cristo e o que significa?
(Mateus 1 :23)

MENSAGEM DO DIA
Quando Jesus estava em Cesaréia de Filipe com seus discípulos, Perguntou-lhes: "Quem dizem os homens que sou"? Os discípulos relatam, que as pessoas diziam ser ele João Batista, ou Elias, ou um dos profetas. Então Jesus fez nova pergunta aos discípulos: "E vós, quem dizeis que eu sou? " Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." E Jesus elogiou muito a Pedro por sua confissão.

Mesmo hoje, uma grande multidão de pessoas reconhece a Jesus como um excelente mestre, ou um dos profetas. Eles acham que Jesus é apenas um dos homens extraordinários da história que veio e desapareceu subitamente. Mas isso não é verdade.

Jesus, embora fosse Deus, veio a este mundo a fim de tornar-se a oferta pelo pecado, o Cordeiro Sacrificial que morreria pelos pecados da humanidade.

Ele foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria.

Não havia outro plano. Essa encarnação de Jesus Cristo não foi um acidente que aconteceu involuntariamente. A vinda de Cristo foi planejada muito antes de sua encarnação.

Então, quem é de fato esse Jesus Cristo? Descobriremos a resposta repassando as Escrituras e descobrindo os fatos históricos que lhe dizem respeito.

JESUS É O MESSIAS PROMETIDO
Em Gênesis, Deus prometeu que o Messias viria a este mundo.

Os primeiros pais da raça humana, Adão e Eva, caíram sob o domínio de Satanás após terem pecado, e foram separados de Deus. Mas Deus não queria que a humanidade perecesse, por isso prometeu enviar o Messias, para destruir as obras do diabo. Esse Messias prometido, descrito em algumas versões como a "semente da mulher", é Jesus Cristo. Jesus, como semente da mulher, significa que ele seria concebido pelo Espírito Santo e nasceria de uma virgem, ao passo que todos os outros seres humanos são nascidos da semente humana.

Deus também determinou pelo profeta Miquéias o local exato onde o Messias nasceria (Miquéias 5:2), isto é, Belém, na Judéia. Por meio de Isaías, Deus determinou que o Messias é verdadeiramente humano e verdadeiramente Deus, e que por isso ele seria o Salvador da humanidade (lsaías 9:6).

O Salmo 22 e o capítulo 53 de Isaías delineiam com muitas minúcias os sofrimentos de Cristo, o fato de ele tornar-se a oferta pelo nosso pecado, e que bênçãos recebemos mediante sua morte em nosso lugar.

A vinda de Jesus Cristo como nosso Salvador foi profetizada progressivamente através dos 4.000 anos da história do Antigo Testamento. Deus nos falou por meio dessas profecias como Jesus viria, ministraria, sofreria e morreria. Em sua providência, Deus pré-ordenou que Jesus viesse. O Senhor Deus também revela por meio das profecias bíblicas que Jesus é de fato o Messias prometido.

JESUS CRISTO É O PONTO CENTRAL DA HISTÓRIA
A vinda de Jesus Cristo divide a história da humanidade em dois períodos: Antes de Cristo (AC.) e Depois de Cristo (DC). Os 66 livros da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, também escrevem a história humana.

A abertura da Bíblia, Gênesis, registra a origem do universo e o último livro, Apocalipse, fala sobre o final dos tempos. Em outras palavras, a Palavra de Deus inclui todas as coisas, desde o remoto princípio até o último momento da história do mundo, e seu tema é Jesus Cristo. Um fato que não podemos desprezar é que cerca de 40 escritores escreveram esses 66 livros, durante um período de aproximadamente 1.600 anos e, por milagre, o tema imutável é Jesus Cristo. O que significa isto? Significa que Jesus Cristo é a figura central de toda a história, de eternidade a eternidade. Portanto, aqueles que não caminham em união com Jesus Cristo jamais podem compreender o fluxo da história, nem viver corretamente.

JESUS CRISTO É DEUS QUE SE FEZ HOMEM
Por que Deus se fez homem, isto é, por que ele precisou encarnar-se e assumir a natureza humana? Esta pergunta nos leva ao propósito de sua encarnação. Podemos subdividir a resposta da maneira como se segue:

Primeiro, para revelar a Deus Pai.
Nenhum homem jamais viu o Deus invisível. Jesus veio a este mundo para revelar-nos quem é Deus. Estando em Jesus, conhecemos a natureza e o caráter de Deus. Conhecendo aJesus, conhecemos a Deus. Ademais, através do viver perfeito de Jesus e sua morte redentora, somos esclarecidos quanto ao plano de Deus para conosco.

Segundo, para expiar os nossos pecados pelo sacrifício de si mesmo.
Somos todos pecadores e portanto destinados à morte eterna. Mas Deus, em Cristo, proveu a maneira de tomar nossa condenação sobre si mesmo. Era a única forma de nos salvar. Portanto, Deus precisava vir em carne para pagar o salário do nosso pecado sobre a cruz, em nosso lugar. O Salvador do ser humano, Jesus, teve que vir como um ser humano.

Terceiro, para ser um mediador.
Devido ao pecado do ser humano, cometido no Éden, rompeu-se a comunhão do homem com Deus. Precipícios e paredões intransponíveis separam os pecadores do Deus Santíssimo. Todavia, Deus queria eliminar as barreiras e prover uma forma de o homem decaído voltar a Ele. O corpo moído de Cristo e seu sangue derramado na cruz tornaram-se a ponte que religa Deus e o homem e, por meio de Jesus, recebemos a graça de nos tornar filhos de Deus.

Ao estudar esta lição, vemos que o motivo da encarnação de Jesus foi "buscar e salvar o que se havia perdido".

PERGUNTAS FINAIS

Quem é Jesus Cristo?
(Mateus 16:15-16)

O que a crucificação de Jesus nos traz?
(Efésios 2: 14-16)


1. Gravemos em nosso coração, mais uma vez, quem é Jesus e o que ele fez por nós.

2. Vivamos uma vida que verdadeiramente testifique ao nosso vizinho o amor de Jesus.
LIÇÃO Nº 3: PARTICIPANDO DAS AFLIÇÕES DOS IRMÃOS





Texto básico: Mt. 25.37-40

Então os justos lhes responderão: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te colhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos de visitar? O Rei responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.

Texto para decorar: Mt. 25.40

O Rei responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.

Introdução:

Vivemos um tempo em que catástrofes naturais têm causado sensíveis e terríveis abalos. Pessoas morrem em decorrência de chuvas, desmoronamentos, terremotos, “tsunamis”, furacões, entre outros fenômenos. Isso tanto no Brasil como em outros lugares do mundo.

Após tragédias deste tipo, entram em ação instituições de natureza pública e privada, no sentido de prestar auxílio àqueles que perderam parentes e amigos, além de suas casas e bens. Por vezes, há dificuldade para se obter água e alimentos. Então estas instituições procuram amenizar as consequências maléficas sofridas, providenciando alimentos, vestuário, abrigo e tratamento médico.

Contudo, geralmente, é pouco. Então se iniciam movimentos de solidariedade. Cantores, artistas e políticos participam e incentivam a realização de programas que visam à arrecadação de alimentos para os desamparados de determinada tragédia. ONGs são imediatamente criadas com o objetivo de angariar recursos aos aflitos. E as pessoas contribuem. Com pouco ou com muito, na medida de sua sensibilidade, vontade e disponibilidade.

Este é, ainda, um resquício pequeno, mas evidente, de que há alguma forma de bondade no ser humano pecador.

Desenvolvimento:

Contudo, dentro da Igreja vivemos uma realidade bastante distorcida daquilo que tanto estudamos e ensinamos. Eventualmente, há pessoas dentro da Igreja, NOSSOS IRMÃOS EM CRISTO, que estão passando por sérias dificuldades, inclusive para obter alimento, e não há, dentro da Igreja, a devida prestação.

Discuta um pouco com os irmãos presentes nesta reunião, acerca do motivo de situações como esta ocorrerem dentro da Igreja.

É quase paradoxal (contraditório): o mundo pecador presta auxílio para pessoas em dificuldades que nem conhecem. Pessoas que moram em outro continente. Mas, mesmo assim, encontram-se formas de fornecer-lhes mantimentos, vestimentas, água, etc.

Contudo, para o meu irmão que está passando por sérias dificuldades, que, ao menos uma vez por semana, está pertinho de mim, cantando e lendo a bíblia ao meu lado, não faço o menor gesto de solidariedade. Que tipo de Cristianismo é este, onde a Igreja (ou seja, os membros, crentes em Cristo) não se dispõe a distribuir o pão aos próprios necessitados?

Jesus coloca este assunto numa profundidade estonteante. Veja o que Ele diz em Mt. 5.35-40. Jesus ensina que quando estivermos diante do Seu Trono, serão separados os bodes das ovelhas. As ovelhas serão identificadas como aquelas que deram comida, água e roupa para Jesus. Mas as pessoas não entenderão, porque nunca nem haviam estado fisicamente perto de Cristo. Ele, então, responderá: “Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (v. 40).

Ou seja, quando a Igreja, por seus membros, estiver fornecendo o pão àquele irmãozinho que não o tem, é como se estivesse fornecendo o pão para o próprio Senhor Jesus Cristo. Veja o nível em que Cristo coloca a prestação de auxílio.

Para pensar:

Diante do texto lido (Mt. 25.37-40) e tendo em conta, também, a forma como se comportava a igreja primitiva (Atos 2.46-47), a prestação de auxílio aos irmãos necessitados é opcional (participa quem quiser) ou se trata de uma atividade que o crente (a Igreja) deve praticar? Discuta isso com seu grupo.

Agora o ponto que se encontra com o objetivo da Unidade: a ajuda aos irmãos carentes é fundamental para o crescimento da Igreja?

Obviamente que SIM. Aliás, se considerarmos os textos bíblicos lidos, verificaremos que aqueles que não se importam com as dificuldades do seu irmão ainda não entenderam a forma como deve servir a Deus. Além disso, a reunião de pessoas que buscam louvar a Deus, mas que se portam com total indiferença quanto ao fato de alguns irmãos estarem passando necessidades (inclusive fome), está muito longe do conceito bíblico de Igreja. Pode até ter nome de igreja, mas não se encaixa no modelo de Igreja ensinado no Novo Testamento.

Ações Práticas:

Os cultos dominicais não são o meio mais fácil de identificar crentes em dificuldades. Aliás, mais de uma vez soube, tempo depois, de irmãos em seríssimas dificuldades, isso significa sem ter o que comer direito (e muito menos dinheiro para passagem: para ir à igreja fazia um longo percurso a pé e à noite), mas que louvavam e cantavam com o mesmo sorriso de que recém tinha tomado um delicioso café da tarde com torradas, bolachas e frios. Então, apenas no culto não é possível saber quem e quantos estão dificuldades. Assim, o que fazer?

1º. Caixinha do quilo. É um Ministério de nossa igreja que já funciona. Não é necessário, muitas vezes, saber quem está sendo beneficiado com os donativos, apenas que são dirigidos a pessoas necessitadas. O importante é saber que a sua ajuda estão sendo bem utilizada. Que “a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que presta a sua ajuda em segredo” (Mt. 6.3-4).

2º. Participe das reuniões de pequenos grupos. As pessoas não gostam de andar com uma plaquinha: “Não tenho o que comer”. Pelo menos dentro da Igreja. Para se saber quem está em dificuldade, as reuniões em pequenos grupos são mais apropriadas. Ali, no aconchego do amor e da proximidade, os irmãos sentem-se à vontade para contar suas dificuldades. Então é ali começa a tarefa: saber quem está em dificuldade. Depois. Contribua. Procure o Ministério de Comunhão e pergunte se a pessoa já está recebendo o auxílio do quilo. Independente da resposta e mesmo que você já esteja contribuindo para o quilo, faça uma contribuição especial para o irmão necessitado. Se houve dúvidas sobre situações de constrangimento, dê sua oferta ao Ministério de Comunhão que ela chegará ao destinatário. Ou, senão, dê discretamente sua oferta: no momento de apertar a mão da pessoa, lhe entregue o dinheiro. Ela entenderá. Somente vocês e Deus saberão (Oh Glória!). Ainda: caso você não tenha disponibilidade de recursos, fale com outros irmãos e juntos, prestem uma oferta especial. É uma forma de abençoar a outros com a oportunidade de contribuir.

3º. Por vezes, a necessidade não precisa ser suprida com dinheiro, mas com mantimentos. Então, porque não fazer um “ranchinho” e entregar. As mesmas dicas sobre discrição e participação de outros irmãos, citadas no item anterior, também valem aqui.

Conclusão:

Sendo bem direto: em Igreja de verdade, crente não deixa crente passar necessidade. Além disso, a prestação de auxílio ao próximo é:
a) como se estivesse prestando auxílio ao próprio Senhor Jesus Cristo e b) é uma linda forma de Louvar a Deus, abençoando ao próximo e sendo, ao mesmo tempo, abençoado.