terça-feira, 9 de março de 2010

LIÇÃO Nº 2: A UNANIMIDADE NA IGREJA


Texto básico:
Efésios 4.3:

“Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”.

Introdução:
A unanimidade pura é algo que o mundo, definitivamente, não conhece. Vivemos entre pessoas com pensamentos diferentes, onde cada um pretende que prevaleça a sua ideia, a sua vontade e a sua própria palavra.

No entanto, o mundo resolve este problema de uma forma simples: os homens realizam acordos, onde interesses políticos, econômicos e sociais são negociados, emprestados, comprados, vendidos ou subornados. Note-se que ninguém cede nada de graça. Tudo é posto numa mesa de negociação.

Assim, mediante negociações, dirigentes de empresas tomam decisões, políticos criam, votam e executam leis, países vão para guerra (um ajudando outro país amigo, contra um terceiro), etc. Mas por trás de tudo isto, há favores concedidos, mas que serão cobrados sabe-se lá a que custo.

NO ENTANTO, a Igreja foi instituída por Cristo para ser diferente. Ela precisa ser UNÂNIME.

Desenvolvimento da Lição:
Mas como uma instituição (a Igreja) composta por 10, 20, 30, 50, 100, 1000, 10.000, ou muito mais pessoas, poderia ser unânime?

Não se engane: trata-se de um difícil desafio a ser buscado em um árduo caminho.

Contudo, há um Elemento, ou melhor, uma Pessoa que atua em cada membro de uma igreja e que pode unir cabeças com as mais diferentes formas de pensar.

Você saberia quem é esta Pessoa?

Exato: O Espírito Santo de Deus.

No momento em que Ele atua na conversão e na santificação do crente, acaba cumprindo uma outra tarefa: Ele vai transformando uma coletividade de pessoas (crentes) em uma Instituição que atua de forma unânime: A IGREJA.

Mas, para isso, necessário, pelo menos, duas coisas.

A primeira é que você permita essa atuação do Espírito Santo em sua vida.

Veja bem. Se o Espírito Santo é quem molda a igreja, atuando na vida de cada crente, mas, sabendo-se que Ele respeita o livre arbítrio de cada um, é necessário que cada um genuinamente (ou seja, com uma verdadeira sinceridade) permita que o Espírito Santo de Deus atue em sua vida. Deixe que Ele tome as rédeas da sua vida. Busque uma vida pelo Espírito.

A segunda é que você se integre à Igreja. Ou seja, necessário buscar a comunhão com os demais membros da Igreja.

Não se pode pensar na palavra unanimidade, se não considerarmos uma coletividade de pessoas. Não há lógica em se pensar que uma pessoa seja unânime. Para que se falar em unanimidade a respeito de algo são necessárias, no mínimo, duas pessoas. Assim, para que eu contribua com a unanimidade da igreja, preciso fazer o quê?

Lógico. Participar da Igreja. Estar juntos com outros irmãos.

Como? Frequentando os cultos, a EBD, as reuniões de pequenos grupos, as assembléias administrativas (aberta a todos os membros, sem exceção), etc.

Assim, para que eu faça parte de uma Igreja UNÂNIME, preciso ter contato com os demais membros da Igreja. Preciso estar mais tempo perto deles.

Agora, um detalhe fundamental. Por vezes, a formalidade e a necessidade de observância de hora de início e de hora do término do culto, da EBD ou outras atividades realizadas no templo, impedem que todos conversem entre si, que todos compartilhem as bênçãos e as necessidades. A verdade é que embora tenhamos a pretensão de viver em unanimidade, não conhecemos de fato, acerca da vida de cada membro.

Então, outra pergunta que não quer calar: como posso viver em unanimidade com os meus irmãos se não sei quase nada a respeito de cada um ou mesmo de alguns deles?

É aqui que entra a importância de reuniões de pequenos grupos (como este), em caráter menos formal, onde todos podem e devem conversar, manifestar suas ideias, compartilhar benções e apresentar suas dificuldades, por menos importantes que (às vezes) pareçam. Se tudo na nossa vida é importante para Deus, também é importante para os nossos irmãos.

Mas cuidado para não cair em outra cilada!

Por vezes, a Igreja está organizada com uma série de programações, realizando uma infindável série de atividades semanais, incentivando-se os irmãos a participarem do maior número de reuniões possíveis. Então, se estas reuniões tiverem o mesmo nível de formalidade que os cultos dominicais, continuaria difícil um contato mais profundo com meus irmãos. A COMUNHÃO CONTINUARIA, DE ALGUM MODO, PREJUDICADA!

Embora concorde que a Igreja não deva se limitar a propiciar eventos somente aos domingos (pelo contrário: o ideal é que esteja, de algum modo, sempre aberta!), quando se pensa em comunhão deve-se ter o cuidado de incentivar não a formalidade da reunião, mas a comunhão propriamente dita. Ou seja, necessário que se criem oportunidades para que os irmãos interajam uns com os outros.

Meus Amados Irmãos: a proposta de termos reuniões de pequenos grupos é desafiadora, contra a qual podem se oferecer obstáculos. Contudo, é uma valiosíssima oportunidade para que se tenha contato um pouco mais íntimo com os irmãos. Em outro estudo sobre comunhão, será debatido acerca de formas de se aumentar a aproximação entre os membros da Igreja. Contudo, desde já, que fique a ideia do valor dos pequenos grupos. Por eles podemos visualizar sentimentos e necessidades que no Templo, durante os cultos, nos passam despercebidos.

Um conhecimento mais íntimo acerca do meu irmão me fará entendê-lo melhor e amá-lo mais! Propiciará um caminho melhor para tomada de decisões na Igreja, fazendo acontecer a Unanimidade Bíblica. Isso, por fim, leva ao crescimento da Igreja.

Conclusão: A Unanimidade na Igreja só é possível pela atuação do Espírito Santo. No entanto, cada crente deve permitir e buscar a atuação do Santo Espírito de Deus em sua vida. Além disso, necessário, também, que participe dos cultos e reuniões, inclusive em pequenos grupos, onde é possível um contato mais próximos com os irmãos, conhecendo-os melhor. Isso permitirá que de forma mais rápida e mais perfeita alcancemos a Unanimidade na Igreja.

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